Das mãos do Mons. Manuel Feitosa recebi, pela primeira vez, o Corpo
e o Sangue do Senhor; foi ele quem, em fevereiro de 1998, enviou-me ao seminário
e foi ele quem, em dezembro de 2006, acolheu-me como sacerdote para viver as primícias
do meu ministério. Sua simplicidade não obscurecia a sua tenacidade e
sabedoria. Homem forte, de convicções claras, não se permitia anuviar-se em
meio a névoas de meias palavras e atitudes instáveis. Seguro de sua fé era
capaz de inspirar-nos a crer com clareza e determinação. Podia-se, sem dúvida
alguma, ver Deus oculto em seu sacerdócio. Sou grato ao Senhor por tê-lo tido
como pároco por mais de vinte anos e como irmão no sacerdócio. Nossa diocese
perde mais um ilustre membro de seu presbitério. Um dos poucos remanescentes dos
tempos de sacerdotes imbuídos de profunda e perspicaz cultura humana conjugada com
intensa sensibilidade espiritual. Deus, que o convocou para compor a fileira de
seus ilustres ministros, acolha-o no número de seus Eleitos e conceda-lhe a
alegria da Bem-aventurada visão de Sua Sagrada Face. A nós fica-nos o seu
exemplo e o dever de empenharmo-nos no testemunho fiel do Evangelho em tempos
de tribulação e de renúncia à Verdade que é Caminho para a Vida em plenitude.
Requiescat In Pace!
Pe. Edson Bantim
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